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quinta-feira, 17 de março de 2011

BIOGRAFANDO - JACO PASTORIUS



Nome de Batismo: John Francis Anthony Pastorius III
Data de Nascimento: 01 de dezembro de 1951, na Pensilvânia, EUA
Falecimento: 21 de setembro de 1987, Flórida, EUA


Era o primeiro filho, dos três filhos, do casal John Francis Pastorius II, que era baterista e Stephanie Katherine Haapala. Ainda muito jovem, entretanto, mudou-se para Fort Lauderdale, na Florida.


Além de seguir os passos de seu pai como baterista, Pastorius era fã de esportes, e jogava beisebol, basquete e futebol americano desde jovem. Em uma partida de futebol americano, sofreu um acidente onde quebrou seu pulso esquerdo, comprometendo a agilidade como baterista. Nessa época, tocava bateria no conjunto Las Olas Brass. David Neubauer, então baixista do Las Olas, saiu do grupo, permitindo então que Pastorius assumisse sua posição, por volta de 1970. O Las Olas brass fazia covers de Aretha Franklin, Otis Redding, Wilson Pickett, James Brown.

Segundo as próprias palavras de Pastorius, suas principais influências musicais foram: " James Brown, The Beatles, Miles Davis, e Stravinsky, nessa ordem." Além desses, Jaco cita outros nomes como Jerry Jemmott, James Jamerson, Paul Chambers, Harvey Brooks, Tony Bennett, Sinatra, Duke Ellington, Charlie Parker, e cita com especial atenção o nome de Lucas Cottle, um desconhecido baixista neo-zelandês que tem algumas gravações ao lado de Pastorius.


Em 1974, começou a tocar com Pat Metheny, hoje uma lenda viva da guitarra, chegando a gravar um álbum juntos, "Jaco" (1974), o primeiro cd da carreira do baixista, diferente do que se pensa. Em 1976, Jaco gravou seu segundo álbum, produzido pela Columby Productions - Epic, instantaneamente reconhecido como um clássico no cenário jazzístico da época. Foi então convidado a fazer parte do Weather Report, onde gravou em 1977 o álbum Heavy Weather, indicado ao Grammy e um dos álbuns de fusion mais famosos de todos os tempos.
Ainda em 1976, Jaco gravou o álbum Bright Size Life, disco de estréia de Pat Metheny, considerado "marco zero" na história do jazz fusion. De 1976 é também o álbum Hejira, da cantora e compositora Joni Mitchell, com Jaco numa excepcional performance.

No início da década de 80, Jaco aprofundou-se em um projeto solo, acompanhado de metais, e o desejo de conduzir uma big band com as linhas de baixo deu origem a banda Word of Mouth, que lançou em 1981 um disco homônimo, distribuído pela Warner. O disco explodiu de costa a costa nos Estados Unidos, com performances virtuosas de Herbie Hancock, Wayne Shorter e Peter Erskine.

O ano de 1984 marca o início do declínio desse gênio dos graves, e após a dissolução da Word of Mouth, cortado da Warner, Jaco produz o material de Holiday for Pans, juntamente com Othelo Molineaux (steel drums), disco que não chegou a ser lançado, pois Jaco não conseguira um contrato com nenhuma distribuidora. Os originais foram roubados e recuperados posteriormente, mas o material já não poderia ser totalmente aproveitado.

Na metade da década de 80, Pastorius começou a apresentar problemas mentais, e sintomas do chamado distúrbio bipolar, síndrome de pânico e depressão, relacionada ao uso excessivo de drogas e álcool. Esse distúrbio tornou-o mundialmente famoso por seu comportamento exagerado e excêntrico, para não dizer bizarro. Certa vez, quando se apresentavam em Tóquio, foi visto completamente nu e aos gritos sobre uma moto em alta velocidade. Suas performances como instrumentista também mudaram, seu gosto pelo excentrismo e pelas dissonâncias se tornou exagerado e de certa forma incompreensível. Jaco passa a tocar em clubes de jazz em Nova York e na Flórida, tendo caído no conceito popular e transformado-se na "ovelha negra" do meio musical-jazzístico da época.

O trágico fim de John Francis Anthony Pastorius III inicia-se em 11 de Setembro de 1987. Após um show de Carlos Santana, se dirige ao Midnight Bottle Club, em Wilton Manors, Florida. Após ter um comportamento exibicionista e arrogante, entra em uma briga com o gerente do clube, chamado Luc Havan. Como resultado da briga, sofre traumatismo craniano e entra em coma por dez dias. Depois que os aparelhos foram retirados, seu coração ainda bateu por três horas. A morte do mais ilustre contrabaixista de todos os tempos data de 21 de setembro de 1987, aos 36 anos e dez semanas. Foi enterrado no cemitério Queen of Heaven, em North Lauderdale.

Uma das maiores homenagens prestadas a ele, foi registrada pelo lendário trompetista Miles Davis, que gravou a música Mr. Pastorius, composição do baixista Marcus Miller, lançada no álbum Amandla.

Equipamento: Jaco utilizava baixos FenderJazz Bass 62. Seus dois baixos foram roubados em 1986, e nunca foram recuperados. Para algumas faixas, utilizava um efeito "flanger". Utilizava bastante alternância entre os captadores da ponte e do braço, equilibrando o timbre que desejava utilizar.

Curiosidades: Entre outras não muito conhecidas, Pastorius foi coroinha no Colégio Católico St. Clement, em Wilton Manors, cidade próxima de Fort Lauderdale, dentro do condado de Broward;

O apelido "Jaco" tem origem em sua ligação com o esporte. Como o apelido de seu pai era Jack, começaram a chamá-lo de Jacko, em referência ao lendário jogador de beisebol, Jocko Colon. Quando o pianista francês Alex Darqui escreveu um recado para Pastorius, utilizou a grafia JACO. Pastorius gostou então dessa forma de soletrar seu apelido e adotou a partir de então: Jaco;

Certo dia, Jaco resolveu arrancar os trastes de seu baixo elétrico. Não inventou o baixo fretless (ampeg aub 1 1966) mas foi o primeiro a tocar com a precisão de um violoncelista, inovando a técnica e ampliando as possibilidades. Ou, como disse um crítico, trouxe maturidade ao instrumento. 


Jaco tocando a Portrait Of  Tracy - ENJOY

sábado, 12 de março de 2011

NOVOS BRINQUEDOS - SINTETIZADOR ROLAND GR-55

Amado por muitos e odiado por outros tantos, os sintetizadores de guitarra tem papel fundamental na história da música (basta ouvir Robert Fripp, do King Crimson, só pra citar um Guitar Hero). Ficou muito popular desde que entrou no mercado, por oferecer recursos inovadores, até então, para instrumentos de cordas. Era inimaginável tirar sons de metais, piano e filtros sintetizadores em qualquer coisa que não tivesse teclas.



Mais de um ano após a saída de seu antecessor do mercado, o Roland GR-20, a empresa anuncia a chegada ao Brasil do novo modelo da série, o GR-55.
O novo modelo conta com mais de 900 timbres recentes e totalmente editáveis, incluindo pianos, órgãos, cordas, sintetizadores vintage, quatro sons simultâneos (dois timbres sintetizados PCM, modelagem COSM de guitarra e entrada de guitarra normal), player de áudio USB integrado com controle via pedais, entre outras novidades.

Quem quiser conferir mais detalhes: Aqui

Interessado? Fale comigo: diegopaiva@serenatanet.com.br ou vá a aba Contato

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sexta-feira, 11 de março de 2011

GIRO PELO PLANETA CORDAS – NOTÍCIAS

Mike Starr (nome de batismo: Michael Christopher Starr), 44 anos, morreu na última terça-feira, 8 de março. Mike, nascido no Havai, foi baixista da formação clássica do Alice in Chains, participando da banda de 1987 a 1993, quando contribuiu para os clássicos discos ‘Facelift’, ‘Sap’ e ‘Dirt’.

Segundo o site TMZ , Mike usou uma mistura de remédios pouco antes de sua morte. O colega de quarto do baixista afirmou que ele usou metadona – narcótico do grupo dos opióides, utilizado principalmente no tratamento de dependentes de heroína – junto com medicamentos para controlar a ansiedade. A última vez que Starr teria consumido o coquetel foi na segunda à noite.

ALICE IN CHAINS divulgou uma breve declaração após a notícia da morte de Starr dizendo que estavam "de luto pela perda de seu amigo" e pedindo privacidade.

quinta-feira, 10 de março de 2011

DISSECANDO - COMBOS FENDER G-DEC FIFTEEN E THIRTY


Fender G-DEC Thirty


É, pessoal! Nem mesmo a vovó sexagenária resistiu aos encantos da tecnologia de emuladores de amplis e efeitos. Mas, como sempre, a Fender não brinca em serviço. Os novos combos para guitarra G-DEC Fifteen (15W RMS) e Thirty (30W RMS) trazem em sua bagagem recursos de gravação e estudo, além de muita diversão.
Foram recrutados para este teste uma Epiphone Les Paul Custom Limited Edition e uma Fender Ciclone mexicana.

Ambos tem 100 presets de fábrica, além de mais de 70 backing tracks em arquivos .WAV de ótima qualidade, inspirados em diversas bandas e guitarristas familiares, como Sepultura, Bad Religion, John 5, entre outros. A fidelidade ao timbre dos artistas é muito grande. Com a Ciclone, apesar de ter mais saída do que uma Strato, o preset inspirado na música "Cliffs of Dover" de Eric Johnson é perfeito! Ainda há a possibilidade de alterar a velocidade da faixa de fundo, além de sua tonalidade inicial: ele respeita uma tolerância de 50% para mais ou para menos no andamento e de dois tons e meio para mais ou para menos. A faixa fica um pouco fragmentada, mas vale a pena por ser uma excelente ferramenta de estudo. Legal!


Fender G-DEC Fifteen

Os emuladores de amplificadores são de alta qualidade, o que permite explorar desde timbres dos anos 50 e 60 até os sons mais modernos de metal e musica eletrônica. São 22 simuladores, inspirados nos amps mais famosos da Fender, como o Blackface, Tweed e Hot Rod, e em famosos amps, como Marshall JCM800 e Mesa Boogie Dual Rectfier. Conseguimos timbres gordos para Blues, sons repletos de reverb para Surf Music, Cleans fantásticos e distorções de "fritar os miolos". Além disso, ele conta com simuladores de violões Dreadnought (conhecido como Folk aqui no Brasil), Jumbo, e Parlor (violão de corpo pequeno do século 19, muito famoso entre as décadas de 1930 a 1950, usado inclusive pelo "pai do blues" Robert Johnson. O Violão Crafter TA 050 é inspirado nele). Tudo isso de forma fácil, já que o G-DEC, apesar dos muitos botões na sua frente, permite estes ajustes de forma bem intuitiva, o que não é tão comum em emuladores digitais. Se você não se familiariza com equalizadores gráficos vai curtir muito a função "Timbre", que possibilita sete ajustes diferentes sem muita firula.

Há simuladores de drives para "empurrar" o pré-amp, Wah fixo em posição aberta e Touch Wah, Fuzz, Chorus, Flanger, Phaser, Tremolo, vários tipos de Delay e Reverb, sendo dois emuladores de reverb de mola sampleados dos Fender '63 e '65. Dentre as novidades, curti as funções Step Filter e Alienator, que faz a gente brincar em praias como Chemical Brothers e Prodigy. Lembra um pouco os padrões do Boss Slicer SL-20. 

Se a diversão já é grande para uma pessoa só, imagine para duas: os  G-DEC são equipados com dois inputs para guitarra, um na frente e outro na traseira do ampli. Além de você poder chamar aquele seu vizinho chato, que vive te dando uma surra no Guitar Hero e mostrar pra ele o que é tocar de verdade, é uma ferramenta e tanto para professores de música, que podem aproveitar o mesmo timbre e faixa de fundo sem prejuizo no volume final. Mais um ponto para a Fender.

Os G-DEC ainda contam com uma porta USB para conexão ao computador, onde através do software Fender Fuse você pode acessar funções Bonus, editar timbres mais facilmente (se é que é possível) e compartilhar timbres com usuários do G-DEC por todo o mundo. Ainda podemos gravar e editar áudios com o software Ableton Live Lite 8 Fender (também incluso), ótima ferramenta para registrar suas ideias. Tem também uma entrada para cartão SD, que possibilita expandir a memória em até 8GB, ilimitando as possibilidades.

Conclusão: Se você ainda torce o nariz para tecnologia digital, dê uma oportunidade ao G-DEC. É uma fantástica fábrica de timbres, que pode despertar aquela criatividade que anda adormecida há muito. Registrar suas ideias e participar de uma Jam Session em que você comanda tudo, até o volume da banda, também é impagável. A Fender, mais uma vez, acertou em cheio. Parabéns!!!

Os amps Fender já estão disponíveis na Serenata - O Shopping do Músico, em BH/MG. Entregamos para todo o Brasil. Entrem em contato comigo: diegopaiva@serenatanet.com.br


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sábado, 5 de março de 2011

EVENTOS - LIBERTAS FEST BH

Belo Horizonte vai tremer dia 20 de março de 2011!!! O Libertas Fest mobiliza a cena belo-horizontina pela valorização do trabalho autoral de qualidade, trazendo o som de oito bandas da música pesada mineira: Thespian, Silvercrow, Dinnamarque, Seawalker, Vorticis, Wanted, Tormento e Sacrificed.

Todos sabemos da importância da cena "metal" de BH, que já trouxe ao mundo nomes como Sepultura, Overdose, Sarcófago, entre outros, e que, nos últimos anos deu uma "esfriada", juntamente com a ascenção comercial das bandas que trabalham com material "cover". Precisamos de mais iniciativas como esta, para que BH volte a ser a Capital Mundial do Rock e do Metal, como fomos outrora.

Parabéns aos organizadores do evento, que promete ser único e avassalador! Como "headbanger" legítimo, estarei lá! \m/

Informações do evento:

LIBERTAS FEST - Pela valorização do trabalho autoral de qualidade
Data: 20/03/2011 às 14h
Local: Matriz - Rua Guajajaras, 1353 - Terminal Turístico JK - Belo Horizonte/MG
Ingressos: R$15,00 (na portaria ou com as bandas)

Flyer virtual do evento: Aqui

Mais informações: Facebook Libertas Fest 

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sexta-feira, 4 de março de 2011

BIOGRAFANDO - ROBSON MIGUEL



Robson Miguel é um dos principais nomes no mundo quando o assunto é violão. Conquistou o respeito do publico e da critica internacional especializada, que hoje o reconhece como o primeiro violonista brasileiro a se destacar no ranking mundial violonístico, sendo o único no mundo a dar entrevistas executando simultaneamente qualquer obra ou estilo no violão.

A história desse brasileiríssimo funde-se com a própria história do nosso Brasil. Um cafuzo (mistura de negro com índio), nascido em 28 de Agosto de 1959, no antigo aldeamento dos Índios Aribiris, na região de mangues de Vila Velha em Vitória do Espírito Santo.
Conhecido entre a nação indígena Guarany pelo nome de Tukumbó Dyeguaká Kamba'í - que quer dizer "Benção de Deus, Negro"- desta mistura de negros angolanos por parte de pai, índios e espanhóis por parte de mãe, lhe fez herdar o sobrenome "Miguel".

Em busca de uma vida melhor, seus pais transferiram-se para São Paulo, iniciando aos 9 anos os estudos de violão popular na cidade de Ribeirão Preto-SP e aos 12 anos ingressando no Conservatório em São Caetano do Sul-SP, formando-se em violão clássico e mais tarde como técnico em eletrônica. 

Desenvolveu sua carreira artística, conquistou muitos troféus e foi o único brasileiro a conquistar o maior título internacional violonístico, como um dos 10 melhors violonistas do mundo, pelo Circulo Violonístico Europeu de Madrid – Espanha, a terra onde nasceu o violão. O convite partiu do Governo Espanhol em 1991, que reuniu os 67 melhores violonistas do mundo no Castelo de Córdoba para os 500 anos de América. Viveu 6 anos na Espanha e Alemanha e construiu uma carreira brilhante, tocando uma gama dos melhores sucessos da música popular brasileira, com técnicas inovadoras, surpreendendo e conquistando milhares de fãs por toda a Europa.

Ele ocupa hoje o "1º LUGAR NO RANKING MUNDIAL DE VIOLONISTAS", reconhecimento outorgado pelo Círculo Violonístico Europeu de Madrid - Espanha, confirmado em 2009 pelo Prêmio Quality Internacional do MERCOSUL e pela Câmara Brasileira de Cultura, títulos expedidos ao completar os 157 anos de “História do Violão Clássico no Mundo”.
  
Seus arranjos estendem-se a suas raízes culturais indígenas ,sendo o primeiro a fazer a versão ,tradução e gravação do “Hino Nacional Brasileiro” na língua nativa “Guarani”. Conhecido e respeitado entre a nação indígena Guarany e brasileira, Robson Miguel em 1999 na Aldeia de Itaóca (Mongaguá-SP) foi eleito o primeiro Cacique-Cafuzo do Brasil.

Curiosidade: O Castelo de Robson Miguel

O amor, a cultura e a história levou o mestre Robson Miguel ao audacioso projeto de construção de um castelo de verdade nas nascentes do Ribeirão Pires, cidade turística de São Paulo, em homenagem ao violão que nasceu dentro de castelos na Espanha.

O castelo é a residência do Mestre Robson Miguel, todo projetado por ele mesmo, com 2056m² de área construída, baseado nos 78 castelos já visitados por ele e feito para você vivenciar toda a história documentada e secreta, desde o arco musical pré-histórico ao violão e guitarra elétrica.

O Castelo é ideal para excursões, formaturas, retiros, festas e eventos pois possui informações que vão dos Reis, Negros e Índios, do descobrimento da América passando por Colombo, Cabral, Martin Afonso de Souza, João Ramalho (fundador da cidade?), Bartira, Cacique Tibiriçá e outros.

SUAS OBRAS: Fundador, Maestro e Arranjador das Orquestras Sinfônicas de Santo André e Madrid (Espanha), possui 136 obras, vários livros didáticos, com destaque para "The Jazz in Your Hands" ("O Jazz Em Suas Mãos") editado em inglês e Espanhol pela Real Musical de Madrid, 27 CDs e 22 videos aulas-show e 13 DVDs que estão na galeria dos mais vendidos não só no Brasil, mas em mais de 100 países.

Robson utiliza violões Marques, dentre eles um violão assinatura.

Fonte das Informações: Site Robson Miguel

Abaixo: Robson Miguel tocando o Tema da Vitória de Ayrton Senna. Enjoy!!! 

 
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terça-feira, 1 de março de 2011

NOVOS BRINQUEDOS - NOVOS PEDAIS SIGNATURE DO ZAKK WYLDE

Na semana passada, Zakk Wylde, lider do Black Label Society, esteve na loja Guitarguitar em Glasgow, na Escócia, para lançar oficialmente seus novos pedais Signature: Black Label Chorus e Wylde Phase. Zakk passou algumas horas com as centenas de fãs que aguardavam na fila para conseguir um autógrafo. Para sorte dos fans, o dia terminou com um show do Black Label Society.  Confira as fotos abaixo:


 Matéria completa (em inglês): Aqui

domingo, 27 de fevereiro de 2011

TROCANDO FIGURINHAS - D'FERNANDES

Hoje foi divulgado no blog Rock'n Cine um review do álbum "No princípio era o som", do D'Fernandes.
Confira aqui: Rock'n Cine

Parabéns ao Bruno Policarpo, idealizador do blog, que une duas paixões que eu também tenho: Rock'n Roll e cinema!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

GIRO PELO PLANETA CORDAS - Novas guitarras e baixos Fender American Deluxe!

A importadora Pride Music iniciou hoje em seu site uma série de matérias sobre as novas guitarras e baixos Fender American Deluxe.

O primeiro post foi dedicado as Stratocaster. Há vários recursos novos, como um potenciometro S-1 Switching que ao ser ativado, os captadores humbucking se tornam single e sua ligação vai de serial para paralelo, abrindo um novo mundo de timbres e possibilidades, e novas tarraxas, que além de segurarem a afinação de forma precisa e sem igual, têm angulação diferente em relação ao headstock, garantindo maior sustain e timbre mais preciso, dentre outras novidades.

Na próxima semana será a vez das Telecaster (prefiro chamar de Telecas), e dentro de duas semanas teremos as novidades dos contrabaixos. Aguardem...

Link da matéria completa: Aqui 

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PAPO FURADO - "VELHO DE GUERRA" OU "SANGUE NOVO"?

Por trabalhar em uma das maiores lojas de instrumentos musicais do Brasil, tenho contato com vários perfis de músicos: Desde iniciantes descolados, que não ligam para aquilo que estão comprando, contando que emita "som", aos perfeccionistas de ouvido absoluto, que precisam do silêncio mais "meditacional" possível na área de teste da loja, para não perder nenhuma nuance do instrumento. Cada um deles tem suas 'verdades', como: Ah, já não se fazem mais instrumentos como antigamente, nada soa como amplificador tal, meu professor falou que as guitarras de marca tal são melhores que as Gibson, ou Fender...

Em tempos de hoje, com a informação andando a milhares de quilômetros por segundo graças à internet, com a aparição de muitas novas marcas e formatos de instrumentos, amplificadores e efeitos, e com o monte de 'sabichões' que dizem entender disso ou daquilo melhor que todo mundo (leia-se você), a pergunta que não quer calar é: Quem tem razão? O cara que toca um instrumento vintage com um valvulado, ou o cara que tem um instrumento de Design moderno, domina o uso das pedaleiras digitais e usa um instrumento Midi? A marca tradicionalista ou o novo fabricante que quer ganhar espaço no mercado e traz novidades? E o que dizer de marcas que já estão no mercado há décadas e sempre chegam com novas tecnologias?

Temer o desconhecido é da natureza do ser humano. Mas, no que diz respeito a ferramentas contemporâneas, nós, músicos brasileiros, criamos um ceticismo tão grande que torna-se quase impossível quebrar as barreiras do preconceito. Exemplo disso foi ouvir de um cliente que os novos combos da Marshall soam bem diferentes comparado ao JCM800, e que por isso são ruins. Perguntei para ele se ele já havia testado as novas versões. Ele disse que não. Então qual foi a base para poder fazer esta afirmação? E qual seria o objetivo de um fabricante fazer por mais de "trocentas'' décadas o mesmo produto, sem nenhuma alteração ao original? O próprio JCM, quando lançado em sua época, soava diferente dos demais produtos. A diferença é que a chance de usufruir desta nova máquina foi aproveitada. Não deveríamos pensar em fazer o mesmo? Se continuarmos com essa mediocridade, vamos entrar em um estágio de alienação irreversível!

Grandes músicos como Tom Morello e Dimebag Darrell sempre ressaltaram a importância de ter novos parceiros criativos para as composições. Na própria biografia do nosso mestre, Jimi Hendrix, postada aqui  no SMT, diz que ele teve seu primeiro contato com o Wah graças a Frank Zappa. Ele poderia muito bem ter jogado o pedal de lado e dizer: "É só mais um efeito maluco!", mas preferiu explorá-lo. O resultado eu não preciso nem dizer...

Claro que devemos reconhecer a importância e a qualidade de vários produtos que fizeram a história da música. Mas precisamos seguir em frente. dar um passo a mais em busca da evolução musical. É isso, ou então voltar a nos comunicar por desenhos e sinais de fumaça.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

NOVOS BRINQUEDOS - MARSHALL JMD:1

- A importadora Pride Music anuncia em seu site a chegada ao Brasil da série JDM:1, da MARSHALL, que traz o melhor de dois mundos: o timbre quente e a potência de um amplificador valvulado e o pré-amplificador digital com diversos efeitos e recursos. A inovadora e exclusiva tecnologia desenvolvida pela Marshall "Natural Harmonic Technology" permite o perfeito casamento entre circuitos tão diferentes, como o pré-amp digital e a potência valvulada, fazendo com que cada nota soe como deveria soar em um amplificador valvulado, ou seja, com o tão adorado "som de válvula". Disponíveis em duas versões, 50 (duas válvulas EL34 na potência e uma 12ax7 no pré) e 100 Watts (quatro EL34 na potência e uma 12ax7 no pré), O JMD:1 já vem com 10 efeitos ajustáveis, além de 16 pré-amplificadores digitais.


(Fonte: site da Pride Music )
Abaixo um video do Youtube com o Review deste ampli. Vale a pena conferir!!! 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

BIOGRAFANDO - JAMES MARSHALL "JIMI" HENDRIX



NOME DE BATISMO:  Johnny Allen Hendrix
DATA DE NASCIMENTO:  27 de novembro de 1942, Seatle, EUA
FALECIMENTO: 18 de setembro de 1970, Londres, Reino Unido


Hendrix cresceu tímido e sensível, tendo de ser o responsável por cuidar de seu irmão mais novo, Leon Hendrix, profundamente afetado por problemas familiares, tais como o divórcio dos seus pais em 1951 e a morte de sua mãe em 1958, quando ele tinha apenas 16 anos. Era muito afeiçoado à sua avó materna, que possuía sangue cherokee, e que incutiu no jovem Jimi um forte sentido de orgulho de seus ancestrais nativos norte-americanos. No mesmo ano, o seu pai, chamado Al Hendrix, deu-lhe um ukelele (instrumento de 4 cordas, introduzido no Havaí pelos portugueses no século XVII), e posteriormente comprou, por apenas US$ 5 dólares, uma guitarra acústica, pondo-o no caminho da sua futura vocação.  

Depois de tocar com várias bandas locais de Seattle, Hendrix alistou-se ao exército, onde serviu por menos de 1 ano e recebeu dispensa médica após fraturar o tornozelo em um salto. Mais tarde ele diria que o som do ar assobiando no pára-quedas era uma das fontes de inspiração para o seu som "espacial" na guitarra.

Inicialmente levou uma vida precária tocando em bandas de apoio a músicos de soul e blues como Curtis Knight, B. B. King, e Little Richard em 1965. Sua primeira aparição destacada foi com os Isley Brothers, principalmente no "Testify" em 1964. Por volta de 1966, ele já tinha sua própria banda, Jimmy James and the Blue Flames. Foi durante este período que Hendrix conheceu e trabalhou com vários ícones da música, dentre eles o iconoclasta Frank Zappa, cuja banda The Mothers of Invention tocava no Garrick Theatre, no Greenwich Village novaiorquino. Foi Zappa que apresentou Hendrix ao recém-criado pedal de "wah-wah", um pedal de efeito sonoro do qual Hendrix rapidamente se tornou mestre notável e que se transformou em parte integrante de sua música.

Foi enquanto tocava com o "The Blue Flames" no Cafe Wha? que Hendrix foi descoberto por Chas Chandler, baixista do famoso grupo de rock britânico The Animals. Chandler levou-o para a Inglaterra, levou-o a um contrato de agenciamento e produção com seu produtor musical e ajudou-o a formar uma nova banda, The Jimi Hendrix Experience, com o baixista Noel Redding e o percussionista Mitch Mitchell.

Durante as suas primeiras apresentações em clubes de Londres, o nome da nova estrela espalhou-se como fogo pela indústria musical britânica. Os seus shows e musicalidade criaram fãs rapidamente, entre eles os guitarristas Eric Clapton e Jeff Beck, assim como os Beatles e o The Who, cujos produtores imediatamente encaminharam Hendrix para o selo que produzia o The Who: a Track Records. O primeiro "single" desta parceria, uma regravação de "Hey Joe", se tornou quase que um padrão para as bandas de rock da época.

Mais sucesso veio em seguida, com a incendiária "Purple Haze" e a balada "The Wind Cries Mary". Estas duas e ainda "Hey Joe" chegaram na época ao chamado "Top 10". Agora, finalmente estabelecido no Reino Unido como importante estrela de rock, Hendrix e sua namorada Kathy Etchingham mudaram-se para uma casa no centro de Londres, que um dia pertencera ao compositor barroco Georg Friedrich Händel (antigo compositor clássico).

Em 1967, o grupo lança seu primeiro álbum, Are You Experienced?, que fez muito sucesso. Só não alcançou o número 1 porque foi barrado pelo Sgt Peppers Lonely Heart Club Band dos The Beatles. O álbum é considerado por muitos o melhor debut álbum de todos os tempos.
Com o forte apelo de Paul McCartney, integrante do "Festival Pop de Monterey" (16 a 18 de junho de 1967 na Monterey County Fairgrounds em Monterey, Califórnia), o Jimi Hendrix Experience foi agendado para apresentar-se naquele festival, e o concerto, onde ficou notória a imagem de Hendrix pondo fogo e quebrando sua guitarra, foi imortalizado pelo cineasta D.A. Pennebaker no filme Monterey Pop.

 No mesmo ano, o grupo lança seu segundo álbum, Axis: Bold as Love. No entanto, um percalço quase impediu o lançamento do álbum — Hendrix perdeu a fita com a gravação master do lado 1 do LP depois de acidentalmente tê-la esquecido num táxi. Com a proximidade do prazo fatal de lançamento, Hendrix, Chandler e o engenheiro de som Eddie Kramer foram forçados a fazer às pressas uma remixagem a partir das gravações multi-canais, o que eles conseguiram terminar numa verdadeira maratona noturna.

 A terceira gravação da banda, o álbum duplo Electric Ladyland 1968, era mais ecléctico e experimental, incluindo uma longa seção de blues ("Voodoo Child"), a "jazzística" "Rainy Day, Dream Away"/"Still Raining, Still Dreaming" e aquela que é provavelmente a versão mais conhecida da música de Bob Dylan "All Along the Watchtower". O trabalho antes disciplinado de Hendrix estava a tornar-se errático, e as suas intermináveis sessões de gravação repletas de aproveitadores finalmente fizeram com que Chas Chandler pedisse demissão em 1 de dezembro de 1968. O perfeccionismo de Hendrix no estúdio era uma marca - comenta-se que ele fez o guitarrista Dave Mason tocar 20 vezes o acompanhamento de guitarra de All Along The Watchtower - e ainda assim ele sempre estava inseguro quanto a sua voz, e muitas vezes gravava seus vocais escondido no estúdio.

A expansão de seus horizontes musicais foi acompanhada por uma deterioração no seu relacionamento com os colegas de banda (particularmente com Redding), e o Experience se desfez durante 1969. Em 3 de Maio daquele ano ele foi preso no Aeroporto Internacional de Toronto depois que uma quantidade de heroína foi descoberta em sua bagagem. Ele foi mais tarde posto em liberdade depois de pagar uma fiança de 10.000 dólares. Quando o caso foi a julgamento Hendrix foi absolvido, afirmando com sucesso que as drogas foram postas em sua bolsa por um fã sem o seu conhecimento.

Em Agosto de 1969, no entanto, Hendrix formou uma nova banda, chamada Gypsy Suns and Rainbows, para tocar no Festival de Woodstock. Ela tinha Hendrix na guitarra, Billy Cox no baixo, Mitch Mitchell na bateria, Larry Lee na guitarra base e Jerry Velez e Juma Sultan na bateria e percussão. O show, apesar de notoriamente sem ensaio e desigual na performance (Hendrix estava, dizem, sob o efeito de uma dose potente de LSD tomada pouco antes de subir ao palco) e tocado para uma platéia celebrante que se esvaziava lentamente, possui uma extraordinária versão instrumental improvisada do hino nacional norte-americano, The Star-Spangled Banner, distorcida e quase irreconhecivél e acompanhada de sons de guerra, como metralhadoras e bombas, produzidos por Hendrix em sua guitarra (a criação desses efeitos foi inovadora, expandindo para além das técnicas tradicionais das guitarras elétricas). Essa execução foi descrita por muitos como a declaração da inquietude de uma geração da sociedade americana, e por outros como uma gozação antiamericana, estranhamente simbólica da beleza, espontaneidade e tragédia que estavam embutidas na vida de Hendrix. Foi uma execução inesquecível relembrada por gerações. Quando lhe foi perguntado no Dick Cavett Show se estava consciente de toda a polêmica que havia causado com a performance, Hendrix simplesmente declarou: "Eu achei que foi lindo."

Em 1970, antes de sua morte, Hendrix iria começar um novo projeto, junto com o guitarrista e baixista Greg Lake (na época no King Crimson) e o tecladista Keith Emerson. Greg, que acabava de deixar o King Crimson e Keith procuravam por um baterista e percursionista, e chegaram a conversar com Mitch Mitchell. O ex baterista do Jimi Hendrix Experience, Gypsy Suns And Rainbows e Band Of Gypsys recusou, mas passou a ideia para Hendrix, que aceitou. A banda, que iria então ser formada pelos três, iria encorporar também Carl Palmer, como baterista, e se chamaria HELP (Hendrix, Emerson, Lake & Palmer). Infelizmente, Jimi morreu, mas o projeto seguiu, formando a banda de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer, que produziu grandes sucessos, como Lucky Man, From The Beginning, Stil... You Turn Me On, entre outros.

Jimi Hendrix morreu em Londres nas primeiras horas de 18 de Setembro de 1970, em circunstâncias que nunca foram completamente explicadas. De acordo com o médico que o atendeu inicialmente, Hendrix tinha se asfixiado em seu próprio vômito. No entanto, letras de uma canção composta por Hendrix encontradas no apartamento levaram Eric Burdon a fazer um anúncio prematuro no programa 24 Hours, da BBC, de que Hendrix teria cometido suicídio.

DISCOGRAFIA:

The Jimi Hendrix Experience

Jimi Hendrix/Band of Gypsys

Álbuns póstumos



Equipamento:

Guitarras: Fender Stratocaster e Gibson Flying V
Amplificadores: Marshall Plexi 1959 de 100 Watts
Seu equipamento de amplificação consistia geralmente de seis caixas Marshall 4x12, um monitor 4x12 e quatro amplificadores Marshall de 100 watts, "envenenados". O pessoal da técnica costumava ter dificuldades em manter seu equipamento funcionando em turnês, porque ele ligava tudo no máximo, sobrecarregando muito além dos limites, e freqüentemente atacava o equipamento.

Efeitos: Thomas Organ/Vox Wah-Wah, Crybaby Wah Wah(Jim Dunlop), Roger Mayer Octavia, Dallas Arbiter Fuzz Face, Uni-Vox Uni-Vibe. Um de seus maiores efeitos musicais foi quando estreou a musica "Hey Joe" em um show e, ao invés de usar as mãos, usou os dentes.

Segura o torpedo: "Purple Haze". Não precisa dizer mais nada... 


domingo, 20 de fevereiro de 2011

NOVOS BRINQUEDOS



- FENDER: Recentemente a Fender lançou, simultaneamente nos EUA e no Brasil, as novas guitarras Stratocaster de série limitada. Os modelos são uma Fender Limited Standard Stratocaster, na cor White Blonde, e uma Fender Limited Standard Stratocaster HH, na cor Metallic 3 Color Sunburst. Ambas têm corpo em Alder, braço em Maple e acabamento em Polyester. Além da boa qualidade, o valor para aquisição é bem convidativo. A sugestão de preço para o mercado brasileiro é em torno de R$2.699 cada!


Além de novas guitarras, a marca também segue divulgando seus novos amplificadores da linha G-DEC, com tecnologia digital. A versão 3.0 armazena e toca arquivos Mp3 e Wav, tem 100 efeitos de fábrica e de usuário com modelagem digital de amplificadores e efeitos DSP, 76 faixas de acompanhamento para você tocar junto - pode ser expandido com a interface FUSE da Fender ou cartões SD, porta USB com cabo incluso e afinador embutido. (Fonte: Site da Fender Brasil – www.fender-brasil.com.br)

Abaixo: Algumas fotos das guitarras e dos amplis:


(Fonte das imagens: Site da Fender Brasil – www.fender-brasil.com.br)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

JÁ QUE TOCAMOS NO ASSUNTO...

O D'Fernandes estará hoje no Mercado das Borboletas (Mercado Novo), na Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, em BH/MG. Seguem Detalhes:
Evento: Uma noite de muito Rock e Funk/Soul – Joupive + D’Fernandes
Local: Ponto de Encontro Mercado das Borboletas (Mercado Novo)
End: Av. Olegário Maciel, 742, 3º andar, Centro
Data: Sábado, 19 fevereiro de 2011
Horário: 23h
Valor: Nos postos de venda: R$ 7,00 - Na portaria: R$ 10,00
Estacionamento no local (Terceirizado)
 Vale a pena ir ao Show,  pessoal. É  muito bom!!!

ENTREVISTA EXCLUSIVA – D’FERNANDES



                                 Fonte: Facebook D’Fernandes Oficial

Esta semana o SMT traz uma entrevista exclusiva com David Fernandes, violonista, compositor e idealizador do projeto 'D' Fernandes'. David nasceu em Mateus Leme e reside em Belo Horizonte há cerca de quatro anos. Há dois, ele pesquisa e desenvolve seu trabalho solo e autoral, e acaba de lançar seu primeiro álbum, "No princípio era o som" que traz uma mistura de rock, funk, MPB e jazz, tornando o seu som bem universal. No show é acompanhado pelos músicos Leandro Abreu (guitarra e produção), Marcelo Cram (baixo) e Gustavo Surniche (bateria). No repertório há músicas do seu projeto, além de releituras da música brasileira como Tim Maia, Zeca Baleiro, Lenine, Lula Queiroga, Otto, entre outros.

Esbanjando simpatia e bom humor, David nos conta um pouco sobre sua vida e o D'Fernandes.

- Como foi seu primeiro contato com a música?

Desde criança eu sentia um chamado muito forte pela música. Adorava aqueles instrumentos de brinquedo. Tinha uma clarineta, uma guitarra e um teclado, passava horas com eles. Pareciam fazer som de verdade! (risos)

- E com o violão?
Meu primeiro contato com violão foi graças ao meu irmão mais velho, que ganhou um do meu pai e não deu segmento. Então sobrou para mim...

- O álbum passa por estilos musicais bem diferentes. Como é o processo de composição das suas músicas?

Não tem um processo pré-definido. Elas fluem de acordo com as coisas que tocam meus ouvidos e meu coração. Pode ser alguma vivência ou algo que ouvi, um livro, outras músicas, uma pessoa ou uma notícia no jornal. Tudo se transforma em som. Nos comunicamos através de deles, a própria fala é prova disso. Por isso o nome do disco é 'No princípio era o som". É essa relação do homem com a música que muitas pessoas nem percebem.

- Você define o estilo de uma canção primeiro ou chega ao estúdio com a banda e deixa rolar?

Na maioria das vezes a música já chega pronta ao estúdio, mas isso não impede a continuação do processo de composição. As vezes de um erro surgem novas ideias ou o roteiro muda por completo. Gosto de experimentar, 'bulinar' as possibilidades.

- Há participação dos músicos da sua banda para alguma levada ou trecho das suas músicas?

Há sim! Não só deles, mas até de amigos. Às vezes mostro a canção para alguém, e sempre há uma sugestão de acorde ou palavra que se encaixa melhor na métrica da música. Adoro parcerias!

- Sabemos que você tem muitas influências. Quais as mais importantes da música nacional para você? E da internacional?

São inúmeras influências, mas se tem um cara que pode sintetizar isso no Brasil é Raul Seixas, que passeou por vários estilos. Na música internacional gosto muito de Dave Matthews Band.

- Qual foi o equipamento utilizado por você no álbum?

Usei meu violão Godin ACE Multiatic e um Takamine EG340. As guitarras foram uma Fender Strato Mexicana e uma Gibson Custom Peter Frampton signature. Os efeitos foram pedais Boss e alguns plugins.

- Que afinação foi utilizada no violão de aço com Slide na faixa “Aos Poucos”? Qual era o violão?

A afinação foi G aberto (Do grave para o agudo, DGDGBD). O violão era um Takamine EG340. A faixa foi gravada por Leandro Abreu, produtor do disco e guitarrista da banda.

-Quais são os projetos para 2011? Algum evento já marcado?

Tocar muito por esse mundo a fora (risos)! Fazer o lançamento oficial do disco no Palácio das Artes é um dos projetos, e já estamos correndo atrás disso. Também nos inscrevemos para o festival Grito Rock, um festival de muita repercussão que acontece em toda América Latina, em várias etapas. Fomos selecionados para participar da edição de Anápolis/GO. Além disso temos alguns eventos marcados, que podem ser acompanhados pelo Myspace, Facebook ou Orkut oficial do D'Fernandes.

-Obrigado pela entrevista. Sucesso pra você!!!

Obrigado a você. Sucesso pra nós, meu amigo!

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre D’Fernandes, é só acessar:

Contato: dfernandesoficial@gmail.com ou pelo tel: (31) 8687-4476.

Clipe Oficial do 'D'Fernandes' da  música "Meu Bloco Pede Avenida" . Enjoy!!!


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DISSECANDO – VIOLÃO YAMAHA SILENT SLG 110 NYLON



Portador de um design inovador, introduzido pelo seu ancestral SLG 100, o SLG 110N vem com alguns upgrades, visando agradar mais e melhor os músicos e admiradores da praticidade e conforto deste modelo.
Foram utilizados neste teste um combo Roland AC-60, um Marshall AS-50 e um Fone de ouvido AKG K44.

O acabamento do SLG 110N é impecável! Não foram identificados sobra de trastes, defeitos em seu acabamento ou nos encaixes das peças que compõem o corpo. As tarraxas mantêm a afinação firme, além de proporcionar um belo visual.

A tocabilidade deste instrumento, assim como outros modelos do fabricante, é fantástica! Leve feito uma pluma, ele permite horas e horas de show sem cansaço. O braço um pouco mais estreito comparado à um clássico convencional, proporciona muito conforto, principalmente ao fazer acordes com inversões muito distantes. Além disso, o acabamento acetinado do braço (ausência de verniz) permite um deslocamento super-rápido à todas as posições da escala. Adeptos do virtuosismo e músicos que suam muito nas mãos irão adorá-lo! Comparado ao modelo anterior, seu estilo de Cutway foi melhorado para deixar mais confortáveis os violonistas. O produto acompanha SoftCase, fone de ouvido e fonte 9v, para utilizar o violão sem bateria.

De imediato, com as regulagens na posição “flat” (tudo em 12 horas), deparamos com um timbre gordo, com graves marcantes e médios bem presentes, principalmente no AC-60 (talvez em função de seus falantes, um pouco menores que os do AS-50). Os agudos se mostraram um pouco tímidos, mas com um pequeno ajuste no potenciômetro do instrumento este problema foi resolvido. Já no fone de ouvido, os timbres ficaram um tanto magros, mas nada que atrapalhe um estudo altas horas da madruga, quando bate aquela insônia.

Além das duas regulagens de Reverb já presentes nos modelos anteriores, este modelo conta com um Chorus, bem orgânico e sutil, lembrando um CE5 da Boss, e um Echo, de aproximadamente 200ms e feedback moderado, bem legal. Uma pena não ter controle TAP para mais regulagens de delay. Outra modificação feita neste modelo é que o consumo de bateria, que já era baixo, diminuiu mais ainda, permitindo 13 horas contínuas de vida útil, mesmo com a utilização dos efeitos. Massa!

Conclusão: Se você precisa de um violão para tocar por períodos extensos, com consumo baixo de bateria e que diminua seu setup, o Silent SLG 110N é o que você procura. Alguns músicos irão sentir falta de mais regulagens no equalizador, mas nada que um bom equalizador gráfico ou programa de computador resolva. Parabéns para a Yamaha por mais este produto excelente.

Violão YAMAHA SILENT SLG110N
Corpo
MAPLE
Braço
MAPLE
Escala
ROSEWOOD
Ponte
ROSEWOOD
Controles
1 VOL, 01 BASS, 01 TREBLE, CHAVE ON/OFF FONE DE OUVIDO, 01 EFEITOS, 01 AUX INPUT COM VOL, LINE OUT
Bom: Ótima tocabilidade, excelente sustain, efeitos de boa qualidade, proporcionam ao músico um setup mais enxuto.

Pode melhorar: Um tanto carregado nos médios. Falta de mais controles de EQ podem incomodar alguns músicos. Regulagens para os efeitos seria interessante.

Extras:
Softcase, Fone de ouvido, Fonte 09V
Distribuidor:
Yamaha Musical do Brasil:   

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

GIRO PELO PLANETA CORDAS – NOTÍCIAS

Drive no Talo:

- Em entrevista ao Blog Flight 666, Bruce Dickinson, frontman da banda IRON MAIDEN, fala que irá resgatar alguns clássicos, como “The Tropper” e “2 Minutes to Midnight”, para a nova tour, que começou dia 11/02/2011, em Moscou, na Rússia. A banda chega ao Brasil no final de março para seis shows em terras tupiniquins: 26/03 em São Paulo, 27/03 no Rio de Janeiro, 30/03 em Brasília, 01/04 em Belém, 03/04 em Recife e 05/04 em Curitiba.

- Apesar de ainda não ter anunciado um substituto para o baterista Mike Portnoy, o site oficial do DREAM THEATER , anuncia novas datas de tour da banda para o mês de julho, na Itália e Alemanha. A tendência é de que a decisão da banda seja publicada em breve. O jeito é esperar para matar a curiosidade.

Desplugado:

- CONRADO PAULINO, grande violonista argentino com alma brasileira, está lançando seu novo CD, “Wrong Way” (Tratore). De acordo com seu site, Paulino traz neste álbum arranjos e improvisações sobre clássicos da música brasileira, tudo em violão solo. No repertório, temas de Jobim, Caymmi e Ivan Lins, entre outros.
  
No forno:

E quem está com trabalho novo a caminho é o compositor pernambucano LENINE. Segundo ele próprio, “Chão”, ainda sem data prevista para lançamento, já conta com cerca de quatro ou cinco canções já bem adiantadas, e um bocado de Frankensteins na mesa de operação! Vamos esperar, já que este grande músico sempre nos reserva gratas surpresas...


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BIOGRAFANDO - GARY MOORE

Como é a semana de estréia do SMT, gostaria de ter trazido a biografia do Sr. James Marshall Hendrix. Mas não pude deixar passar em branco a triste notícia do falecimento de um guitarrista excepcional, que era um grande fã do nosso "santo padroeiro".


                                                                      Fonte da imagem: fistofboom.blogspot.com

NOME DE BATISMO: Robert William Gary Moore
DATA DE NASCIMENTO: 04 de abril de 1952, em Belfast, Irlanda do Norte
FALECIMENTO: 06 de fevereiro de 2011, em Estepona, Espanha

Este cara, de timbre único e fraseado que unia fúria e melancolia à técnica refinada, iniciou a trajetória profissional aos 16 anos de idade, tendo Eric Clapton, Petter Green, e Jimi Hendrix como ídolos. Participou das gravações de um álbum da banda de folk Dr. Strangely Stranger. Pouco depois, Moore estava no grande Thin Lizzy (Whiskey In The Jar, celebre canção irlandesa, ganhou notoriedade com o TL, no início da  década de 70.  Foi gravada posteriormente pelo METALLICA, no álbum Garage Inc.), onde conheceu seu fiel comparsa, Mr. Phil Lynott. Gary colaborou na gravação de alguns álbuns, mas gravar mesmo foi só no compacto Darling (1974) e no álbum Black Rose (1979).
Fez a sua carreira solo e ainda tem muito sucesso, com destaque em duas fases distintas: a mais pesada de discos como "Corridors Of Power" (1982) e “Wild Frontier” (1987), este último com a faixa Over The hills and Far Away, gravada posteriormente pelo NIGHTWISH, que se tornou um dos maiores clássicos da banda. A mais blueseira e comercialmente rentável conta com álbuns como Still Got the Blues (classicasso de 1990).
Gary foi encontrado morto, num quarto de hotel, no dia 6 de Fevereiro de 2011, em Estepona, Espanha, onde passava férias.

Discografia:
  • Grinding Stone (1973)
  • Back on the Streets (1979)
  • G-Force (1980)
  • Live at the Marquee (1981)
  • Gary Moore (1982)
  • Corridors of Power (1982)
  • Victims of the Future (1983)
  • Dirty Fingers (1984)
  • We Want Moore (1984)
  • Run for Cover (1985)
  • Rockin' Every Night - Live in Japan (1986)
  • Wild Frontier (1987)
  • After the War (1989)
  • Still Got the Blues (1990)
  • After Hours (1992)
  • Blues Alive (1993)
  • Around the Next Dream (1994)
  • Ballads & Blues 1982-1994 (1994)
  • Blues for Greeny (1995)
  • Dark Days in Paradise (1997)
  • Out in the Fields (1998)
  • Blood of Emeralds (1999)
  • A Different Beat (1999)
  • Back to the Blues (2001)
  • Best of the Blues (2002)
  • Have Some Moore - The Best Of (2002)
  • Live at Monsters of Rock (2003)
  • Parisienne Walkways: The Blues Collection (2003)
  • Power of the Blues (2004)
  • Old New Ballads Blues (2006)
  • The Platinum Collection (2006)
  • Close As You Get (2007)
  • Bad for You Baby (2008)
  • Guitar Mindtrip (2010)
SETUP:
Guitarras: Les Paul Gary Moore Signature, Fender Stratocaster
Amps: Basicamente Marshall. Os mais usados foram um JTM45 Re-issue (em “Still got the Blues”, junto com uma Les Paul 1959), e JPM Super Bass Circa 1972, gabinete 4x12 Celestion Gt12-75T.
Pedais: Marshal Guv’nor (anteriormente), T-Rex the Moller, the Room-Mate, the Replica and the Mudhoney (recente).

Curtam "Still Got The Blues". R.I.P., Gary! Obrigado por nos ter deixado verdadeiras obras de arte!!!


 Agradecimento especial: Ao meu amigo e gerente da seção de Cordas da Serenata: Emerson Morais. Sem ele este blog não existiria! Muito obrigado pela confiança e incentivo!